lunes, 23 de enero de 2012

El tema laboral en el Foro Social Mundial de Porto Alegre

PROGRAMAÇÃO

O Fórum terá mais de 800 atividades, como debates e oficinas, sobre temas que vão de quilombolas e direitos autorais a saúde pública. Também haverá plenárias sobre a conferência ambiental Rio+20, que ocorre em junho.
A presidente Dilma Rousseff deve participar da programação na quinta-feira. Outras estrelas serão a líder estudantil chilena Camila Vallejo, a ex-senadora Marina Silva e o sociólogo português Boaventura Sousa Santos. O jornalista Amaury Ribeiro Júnior vai divulgar o livro "A Privataria Tucana".
Link: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/21376-forum-social-vai-repercutir-protestos-anticapitalistas.shtml
Mundo do Trabalho também estará presente nos debates.

ALAL NO FSM 2012 EM PORTO ALEGRE


ALAL, OAB NACIONAL, OAB-RS, OAB-RJ e outras entidades parceiras promovem evento de cunho social em Porto Alegre, no FSM 2012.


PROGRAMAÇÃO
Mundo do Trabalho e Crise Capitalista: em busca de Justiça Social.

Auditório da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, Seccional do Rio Grande do Sul, Rua Washington Luiz, n° 1110, 2° andar – Centro, Porto Alegre - RS,  dias 27 e 28 de janeiro, das 9h às 18h.
Entrada livre e gratuita, dispensa inscrições.
Capacidade: 150 pessoas.
 Entidades que apóiam o evento:
Associação Americana de Juristas – AAJ
Rede Latino-americana de juízes – REDLAJ
Organização Internacional do Trabalho – OIT Brasil
Escola Judicial da América Latina - EJAL
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil
Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho - ANPT
Associação Brasileira de Especialistas em Relações do Trabalho - ABETRA
RET-Rede de Estudos do Trabalho (http://www.estudosdotrabalho.org/)
ADESAT -   Assoc. para a Defesa da Saúde no Trabalho (http://adesat.org.br/)
Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina no Trabalho - FUNDACENTRO/RS
Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho - CODEMAT
Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Rio Grande do Sul – OAB/RS
Associação dos Magistrados do Trabalho da 4ª Região – AMATRA IV
Associação Gaúcha dos Advogados Trabalhistas - AGETRA

SEXTA-FEIRA, 27 de janeiro de 2012.
 9h – 12h
CONFERÊNCIA DE ABERTURA
A proposta de Carta Sócio-laboral para a América Latina.
LUIZ SALVADOR – Presidente da ALAL, Ex-Presidente da ABRAT, Advogado Trabalhista no Paraná; Representante Brasileiro no Depto. de Saúde do Trabalhador da JUTRA ; membro integrante do corpo técnico do Diap; Membro do Tribunal Internacional de Liberdade Sindical no México; Membro da Comissão de juristas responsável pela elaboração de propostas de aprimoramento e modernização da legislação trabalhista no Ministério da Justiça.

 1° PAINEL: A CARTA SÓCIO LABORAL
 A Carta Sócio Laboral, seus princípios e propostas para sua efetivação.
DANIEL TOLENTINO – Diretor da ALAL, Advogado Trabalhista, Doutorando em Direito do Trabalho pela UDELAR/Uruguai.

Estabilidade no Emprego como eixo cêntrico do modelo.
HUGO BARRETO GHIONE – Advogado Trabalhista, Professor e Coordenador do Pós-graduação em Direito do Trabalho e Seguridade Social da Universidade da República (Uruguai) – UDELAR;  Professor agregado de 4° grau da Faculdade de Direito na mesma instituição e mesma disciplina; Vice-Presidente da ALAL pelo Uruguai; Membro do Tribunal Internacional de Liberdade Sindical no México; autor de livros e publicações de sua especialidade editados na América Latina e Espanha.

Liberdade Sindical com Negociação Coletiva transnacional.
ANTÔNIO ESCOSTEGUY CASTRO – Diretor da ALAL, Ex-Presidente da AGETRA e seu representante junto à ABRAT, representante do Conselho Federal da OAB na Comissão de Alto Nível do Ministério de Justiça para a Reforma da Legislação Trabalhista.

Livre circulação de trabalhadores e igualdade de direitos.
RAIMAR MACHADO – Advogado Trabalhista membro da Comissão Nacional de Direito Social do Conselho Federal da OAB, Pós-Doutorando em Direito Econômico do Trabalho pela Universidade de Roma, Doutor em Direito do Trabalho pela USP, professor do programa de Mestrado e Doutorado da UNISC, Conselheiro da OAB/RS.

ALMOÇO

14h – 15h
Exibição do filme “Carne e Osso: o Trabalho em Frigoríficos”, realizado por Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros – Repórter Brasil, 2011, 65min, que recebeu recentemente Prêmio de Melhor Documentário pelo júri popular na Mostra Doc-FAM, que fez parte do 15° Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), e ainda, participou da 54a edição do DOK Leipzig, na Alemanha, recebendo menção honrosa da Agência Européia para Segurança e Saúde no Trabalho (EU – OSHA).
Apresentação:  ROBERTO MILDNER – Procurador do Trabalho – MPT/RS; Coordenador Nacional do CODEMAT – Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho.

 15h – 18h
 2° PAINEL: AMBIENTE DO TRABALHO E SAÚDE DO TRABALHADOR.
 Acidentes do Trabalho: causas decorrentes dos novos meios de produção. 
LUIZ SALVADOR –– Presidente da ALAL, Ex-Presidente da ABRAT, Advogado Trabalhista no Paraná; Representante Brasileiro no Depto. de Saúde do Trabalhador da JUTRA ; membro integrante do corpo técnico do Diap; Membro do Tribunal Internacional de Liberdade Sindical no México; Membro da Comissão de juristas responsável pela elaboração de propostas de aprimoramento e modernização da legislação trabalhista no Ministério da Justiça..

Novas tecnologias e degradação do ambiente de trabalho.
JOSE EDUARDO DE RESENDE CHAVES JR – Juiz do trabalho da 21ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, Doutor em Direitos Fundamentais pela Universidade Carlos III de Madrid; Presidente da Rede Latino-americana de Juízes - REDLAJ, Presidente do Conselho Deliberativo da Escola Judicial da América Latina – EJAL, Juiz Auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça - CNJ.

 Nanotecnologia e os riscos ocupacionais.
LUIS RENATO ANDRADE – Engenheiro de Segurança do Trabalho da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina no Trabalho – FUNDACENTRO/RS; Mestre em Administração; Doutorando em Engª de Produção.

SÁBADO – 28 de janeiro de 2012
9h – 12h

3° PAINEL: PROTEÇÃO SOCIAL A FRAGILIDADES NAS RELAÇÕES DE TRABALHO.
Erradicação do Trabalho Infantil no Brasil e no Mundo.
MÁRCIA SOARES – OIT Brasil – Coordenador Nacional do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil.

O Trabalho Escravo no Brasil e na América Latina.
CARLOS EDUARDO AZEVEDO LIMA – Vice-Presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho – ANPT; membro do Conselho Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo – CONATRAE, vinculado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

O Trabalho da mulher no século XXI.
CLÉA ANNA MARIA CARPI DA ROCHA – Advogada Especialista em Direitos Humanos, Conselheira Federal da OAB, Vice-Presidente da Associação Americana de Juristas (AAJ) e membro da Associação Internacional dos Juristas Democráticos (AIJD).

ALMOÇO

14h – 18h
4° PAINEL: DIREITOS HUMANOS E O MUNDO DO TRABALHO.

A Comissão da Verdade e a trajetória dos trabalhadores e camponeses perseguidos e desaparecidos durante a ditadura. 
MARCELO CHALREO –  Advogado Vice-Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da OAB-RJ, Diretor da ALAL.

Trabalho, Justiça e Cidadania – Apresentação do programa TJC.
CAROLINA HOSTYN GRALHA BECK- Juíza do Trabalho Substituta, Diretora Administrativa da AMATRA IV; Coordenadora do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania da 4ª Região; Conselheira da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região; Membro da Comissão de Direitos Humanos da ANAMATRA; Professora da Pós-Graduação da UNIRITTER.

A Terceirização e o Mundo do Trabalho
MAGDA BARROS BIAVASCHI – Advogada; Desembargadora do Trabalho aposentada do TRT da 4ª Região; Mestre em Direito pela UFSC; Doutora em Economia Social do Trabalho pela UNICAMP; Pós-Doutoranda no IE/UNICAMP, sobre A Justiça do Trabalho e a Terceirização; professora convidada de vários cursos de Pós-Graduação em Direito do Trabalho pelo país; representante da ABRAT;  compõe Comissão de Alto Nível para estudos de alteração legislativa, junto à Secretaria de Reforma do Poder Judiciário do Ministério da Justiça; Presidente do Fórum Nacional Permanente em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho.

18h
ENCERRAMENTO

jueves, 19 de enero de 2012

Música de novela: "Las Arañas de Marte"


Lo habitual es hablar de “música de películas”, o sea, de la banda sonora de los filmes, un elemento que de inmediato nos trasporta a ciertas secuencias de Stone, Visconti, Cóppola, que han empleado a Wagner, Malher y los Doors para ambientar secuencias de guerra, de amor o de soledad, o hablamos de aquella música compuesta enteramente para cine, como las que Morricone hizo para los filmes de Sergio Leone. En fin, las referencias podrían ser muy diversas.

Lo menos frecuente o lo francamente original es hablar de música de libros o de novelas.  Sin embargo, hay libros muy musicales: no por el estilo de la narrativa del escritor,  sino porque la música misma es el (o uno de los)  tema(s) de la novela.

En “Las Arañas de Marte” (el título mismo evoca la banda que acompañó a Bowie en uno de sus discos) de Gustavo Espinosa (Montevideo, ed. Hum, 2010), hay una muy rica evocación de la música popular de los primeros años setenta, ubicación temporal de la acción que desarrolla la novela. El protagonista, militante tímido de izquierda junto a otros jóvenes que articulaban una “resistencia” mas o menos sorda a la dictadura militar, circula por diversos ambientes en su comarca del lejano departamento de Treinta y Tres, en el noreste del Uruguay. Hay tres compartimentos a los que Segovia frecuenta: el cerrado y autorreferencial de su amigo minusválido, cultor del rock “progresivo” y de la literatura de ciencia ficción conocida a través de la mítica editorial Minotauro; el de la militancia política, que lo vincula al canto “de protesta” y la “literatura comprometida” del boom latinoamericano (Cortázar, García Márquez, y los grupos Jarcha, los músicos Viglietti y Numa Moraes, etc)  y, finalmente, el de la cultura popular de los escenarios barriales, al que el protagonista se termina relacionando concursando en el certamen  bizarro “Treinta y Tres busca su voz” y donde conoce a un par de personajes entrañables, como una prostituta de nombre inverosímil, Viali Amor,  y el poeta Román Ríos, autor de unas décimas marginales que el protagonista rescata del desbarajuste final a través del cuaderno de anotaciones que el bardo le había confiado para su guarda como testimonio de su poética.

Resulta inevitable subrayar el tratamiento discursivo de la novela: Segovia, convertido en investigador exiliado en Suecia, desde el tiempo presente (el del lector de la novela)  documenta ese pasado multiforme con el fin que sirva de material para la novela que deberá escribir su amigo, confinado en una silla de ruedas, pero hoy un escritor de éxito radicado en Buenos Aires: en tanto durante los duros años setenta permaneció al margen de los acontecimientos y las vicisitudes del tránsito de Segovia por los diversos ámbitos, hoy accederá a esa realidad a través del relato de Segovia. A su vez, prepara un prólogo de tono academicista para presentar la obra ínédita de Román Ríos, perdido en los avatares de la represión que se ejerció sobre el grupo juvenil y que arrastró al resto de los personajes de la novela, en una peripecia compartida por los militantes y por los inocentes representantes de la “lírica popular”. La dictadura no conoció estratificación alguna.

Relato dentro del relato, ficción de ficciones, la novela se convierte en un laberinto evocativo de diversos niveles de la realidad y de la cultura de los setenta: el extrañamiento alienado del minusválido, que no puede transitar (literalmente)/el de los jóvenes militantes/ el del tablado barrial, todos espacios incomunicados salvo por la actitud “camaleónica” (aquí el vínculo con Bowie) de Segovia, que es capaz de discurrir por todos los lugares. Así, explicita su punto de vista. “una novia argentina que tuve en los ochenta, aficionada a Woody Allen y por ende a los más barato de la Vulgata freudiana, me apodó “Zelig”. Por mostrarme interesante y misterioso ante ella, yo replicaba que (más que camaleón descaracterizado) ero un cosmonauta en permanente gira por  mundos que se desconocían y extrañaban entre sí, cuya única intersección era yo mismo. Por momentos terminé creyéndome aquella fabulación o jactancia, exhibiéndome ante gringos y exiliados – en campus, pubs y festivales de la resistencia – como una criatura singular y anfibia que solo podía haber emergido en la excentricidad de los márgenes, en una intrincada frontera donde se tocaban chisporroteando algunos universos de sentido radicalmente heterogéneos”.

La que sigue es una variopinta lista,  incompleta,  de los artistas y temas que son referidos en la novela, como si se tratara de una edición discográfica del sonido de la novela:

Ziggy Stardust – David Bowie
Macondo – Los Wawancó
Balada de Sacco y Vanzetti – Joan Baez, Ennio Morricone
La Bohemia – Leonardo Favio*
Un Día de Paseo – Industria Nacional*
Nosotros – Los Panchos
Si se Calla el Cantor – Horacio Guaraní
Sabor a Almendra – Los del Suquía (tema ganador del certamen “Treinta y Tres busca su voz”
Quema Esas Cartas -  D Arienzo (autor: J.P. López)
Sansón y Dalila (¿)


* Se menciona el artista pero no un tema en particular; en nuestro caso, hemos optado por uno de su repertorio.
* idem.